Há um tempo de nascer,
outro de crescer;
Há um tempo de adolescer,
outro de amadurecer;
Há um tempo de plantar,
outro de colher;
Há um tempo para ter,
outro para só ser;
Há um tempo de estar,
outro para deixar;
Há um tempo de presença,
outro de sentida ausência;
Há um tempo de apego,
outro de livre desapego;
Há um tempo para tudo,
outro para o nada.
Há um tempo que é finito,
outro eterno, infinito.
e o tudo e o nada fazem parte
da mesma viagem.
AjAraujo, o poeta humanista refletindo sobre o tempo e os momentos de ação humanos, escrito em 11-dez-18.
Imagem: Tarsila do Amaral ~ a lua (1928)