Da ribeira dos meus versos
Vejo os brancos deste fado.
Por olhos de intenso brilho
Me guiam pela lua, cidade.
Perdoando os teus actos vis
Deste orgulho esquecido.
Ofuscam os medos transactos
Por focos de palavras ternas.
Lavando os ocultos,
Revelam as guerreiras rimas,
Dos sons hipnóticos
Dos cânticos xamas.
Eis de novo à porta
Eis de novo a orar aos tempos
Por meios de fragmentos de pensamentos.
Eis de novo a entrar
No mundo dos que já lá estão.
Procurando entre vós,
A voz do ente que é querido,
Guardado no meu coração.
@ Setúbal, 2-4-2008
P de BATISTA