Poemas : 

MINHA SINA

 
MINHA SINA

Tarde amena, meio que cinza.
Paira no ar um silêncio
Que me inquieta.
Apenas um ou outro carro
Quebra o silêncio.
Meio que abafada, sem ar.
Vejo tua foto, a contemplo.
Quisera- te aqui, bem perto
Neste silêncio cruento.
Recorro à Espanca Florbela.
Tento algumas rimas, versos
Onde me encaixe no momento.
Flor a desabrochar.
Pétalas que se vão ao vento.
Entre cantar o amor dilacerante
Ou o sentir na pele o sofrimento.
" Eu sou aquela que no mundo
anda perdida".
A que te trás no pensamento.
Sou da boca, a sede...
Da pele, a comida.
Ao calor do sol
Ou sob o sereno da madrugada
Sou aquela que te ama e espera
E já não pensa em mais nada.


Vera Salviano

 
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verasalviano
 
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