O coração sofre as intempéries da vida
E chora nas noites silenciosas suspeitas
Na solidão das sombras
Onde demônios estão às espreitas.
Mas, eu não aceito que fale dessa forma
Como se conhecesse a minha tristeza
Não pode sentir o frio da madrugada
Estando sob brumas de incerteza.
Um dia quem sabe
Haverá escolhas que possa direcionar
O seu olhar para a minha angústia
E com alegria possa me aceitar.
Eu venho em busca de seus sonhos
De sua presença tão radiante
Que sempre foi a razão da minha vida
E agora está tão distante.
Não há razão para se esconder
Desse meu coração que te ama
Seus olhos são a minha esperança
Ouça a voz dessa paixão que por ti clama.
Poema: Odair José, o Poeta Cacerense