Enviado por | Tópico |
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Gyl | Publicado: 02/12/2018 10:20 Atualizado: 15/12/2018 11:22 |
Usuário desde: 07/08/2009
Localidade: Brasil
Mensagens: 16148
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Re: a ausência
Texto ímpar com todas as características genuínas que a diferencia da turba e da arraia miúda. Como gosto! Abraços que cheguem à linda ilha!
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Enviado por | Tópico |
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Volena | Publicado: 02/12/2018 16:03 Atualizado: 02/12/2018 16:03 |
Colaborador
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Re: a ausência P/ atizviegas68
Um poema magnífico, adorei, beijinho Vó
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Enviado por | Tópico |
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nereida | Publicado: 12/12/2018 11:34 Atualizado: 12/12/2018 11:34 |
Membro de honra
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Localidade: São Paulo
Mensagens: 2285
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Re: a ausência
Muito lindo! Gostei deveras.
Abraço carinhoso |
Enviado por | Tópico |
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Rogério Beça | Publicado: 15/12/2018 11:19 Atualizado: 15/12/2018 11:19 |
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Re: a ausência
O poema começa muito bem logo com o primeiro verso. Ele ordenou-me o comentário.
“A janela converte-se em espelho”. Gosto do tempo verbal. O presente do indicativo, neste caso, soa-me mais a gerúndio, que li algures poder ser chamado de presente perfeito. No verso podemos ler com facilidade, num sentido metafórico quase directo, que há um tempo para observar e outro para refletir. A conversão delimita essa consequência. Não é o espelho que se converte em janela. Surge também que na lei da vida (generalizando) a aprendizagem faz-se em primeiro lugar pela observação do que nos rodeia. A janela é precisamente essa expressão do olhar. Mas, essa mesma aprendizagem, da relação com o mundo, com os outros, e do vazio, acontece com o pensamento, com o auto-conhecimento, num estado de amadurecimento. E daí “…No tardar do ser vem a certeza…” continuas. E muito bem. Contudo a personagem principal deste poema é a “ausência”, contida sim no sangue, no sol, no tempo, nas sombras que nos permitem achá-lo, medi-lo. A ausência é uma definição, ou limite, necessária. Embora seja uma lacuna por sinónimo, ela preenche as nossas lacunas e dá sentido às nossas frases, permite os pensamentos, alimenta o espelho. Havendo ausência no sangue e o coração ondeando, parece que surge uma relação com o lamento, com o tempo que foge e que há que dar-lhe o devido valor, não o ocupando à toa. No fim, segundo o que acredito, todos seremos ausência. E depois de nós tudo será ausência, no fim das janelas e dos espelhos. Acho que foi isso que li na última estrofe. Dessa inevitabilidade agridoce que nos compõe o dia-a-dia. A procura de metáforas invulgares foi muito bem conseguida. A comparação, na segunda estrofe, que quer salientar o contraste, também. Obrigado, mais uma vez, por trazeres literatura a este espaço. |
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Enviado por | Tópico |
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ZeSilveiraDoBrasil | Publicado: 17/12/2018 10:57 Atualizado: 17/12/2018 10:58 |
Administrador
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Re: a ausência
coube na minha leitura, expressão semelhante à:"...na lei da vida (generalizando) a aprendizagem faz-se em primeiro lugar pela observação do que nos rodeia."
extraí do fecundo comentário do Rogério Beça. o olhar do poeta é a janela para o tempo; e a poeta foi abrangente nesse texto. congratulações. um abraço caRIOca |
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