Um mundo leve, lugar alegre
Que existe, e não existe
É percebido dentro, não fora
Porque o olho não enxerga
Sentimentos , pensamentos
Coração quebrado, coração ferido
Eu sinto, esta beleza está corrupta
O mal, por maldade manchou a rosa
E desbotou, em pepitas negras, o colorido da visão
Como perceber, como socorrer
O que grita, em pânico
Por medo do fantasma depressão?
Como ser um bom menino bom
Em um mundo de pessoas más?
E como ser bom, sendo juiz por intenção de moedas
Tentando julgar que tipo de fome tem, o que nada tem e pede?
Como ser bom e ignorar toda a doença
Que se espalha ao derredor?
Seremos bons? Devemos ser?
Ou, tão somente, só conseguiremos nos tornar melhores?
Melhores no amor, melhores na dor
Na pobreza, e na riqueza dessa existência
Que passará feito um estalo
Dormir em vida e acordar na escuridão da morte
Bom é Deus, mal é o coração do homem
Que corre da Luz e busca se esconder
Da pequena e passageira existência que é
Buscando em suas loucuras as respostas
A perguntas que o homem não entenderia
Porque a sua mente ainda está presa ao pó desta terra