Nuvens de fumaças de colorações serenas
Resvalam os calmos cumes dos montes
Bailando leve pelo anil-fulvo horizonte
Beijando-se, loucas, mansas... Lentas.
São várias formas de colorações róseas
Em contrastes com as belas copas boreais
Das frondosas árvores das florestas tropicais
Todas cobertas de vegetais de formações arbóreas...
Vão-se, acarneiradas, aleatórias, espectrais,
Percorrendo, palmo a palmo, o império celeste
Alimentando os desejos e sonhos terrestres
Num espetáculo descrito em antigos murais...
Quebram o sono do rei dos ventos e tempestades
Com seus sussurros que assustam e assombram
Dando lugar a mão da noite que, por hora, invade
Fazendo espetáculo, no ocaso, colorais!
Gyl Ferrys