o que nunca antes
atingiu-me
hoje
no (meu) ar azul
deixa nodoa
no meu chão cor
de rosa...
nem tão marrom
meu perfume
alastrou
nem tão violeta
minha boca
cantou
sobrevivi
e no estilhaço
o sonho
silenciou
é que também
tem nascente
o poder
que não atura
o que verdeja
à margem
rente
o terno
com poder faz
um muro
pra prender
o futuro.
nele escreve
um coliseu
de crenças
feitas de espadas
pra sangrar
outra
ciência...
de sopro livre
moreno
pardo
alvo
talvez de mãos vazias
mas alma feita
de frutiferas
eu vou!
vamos nós!
correndo
a vida
que se inspira
pra ter
(nos) lutando
sempre até fechar o
corte
Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.