VOU DESFAZER E SER FÁCIL
O jejum eloquente do teu andar
Prender a ganância dos teus cabelos
Em teus abraços me Adauniar
Como qualquer coisa nova
Viver sobre os custos da tua paciência
Voltar a perdoar como antes nunca perdoei
Abraçar-te ao anoitecer do teu silêncio
Teu pensamento vermelho
Tua voz colorida
Seu peito numa dimensão harmónica
Pena! Que pena. Não tens amor!
Tens meus segredos e gritos da minha mãe
Tens o desemprego, e muito só!
Que jamais vimos tantos sonhos
Insaciados e muito só!
Que as estrelas do dia embala os teus olhos
Segrega lágrimas do nosso eu.