Minha alma perambula as vielas do meu ser, ela cata as guimbas de esperanças ela trás nas mãos uma garrafa de sonhos fermentados.
A garganta leva um nó e o estômago amarga o desgosto que queima as vísceras das lembranças
O corpo todo é um desconjunto, os pés arrastam correntes muitíssimos pesadas de dias, horas e minutos estagnados
Meu espírito clama o fim deste despropositado tempo que tece suas teias em torno dos meus olhos
Tudo é enfado, tudo é pequeno, igual e medíocre, na calçada da vida me deito e passo meus dias vendo tudo passar tão rápido e repetido como um frenesi de futilidades
Não sei como vim para este lugar e pra que serve estar aqui tentando não alienar