Enviado por | Tópico |
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Luis F | Publicado: 02/04/2008 10:47 Atualizado: 02/04/2008 10:47 |
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Re: Esculpir d'afectos
Mel
Mais um belo momento, de grande beleza... Permite que reproduza esta breve passagem: "E sou ausência e sou presença aconchegada nos meus braços;" Ler e ficar encantado pela beleza emanente das tuas palavras. Bjs |
Enviado por | Tópico |
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Julio Saraiva | Publicado: 02/04/2008 11:44 Atualizado: 02/04/2008 12:12 |
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Re: Esculpir d'afectos p/Mel
"E de novo e novamente m'enlaças/e me danças lépido e franco/e me profanas/e me endeusas na sensualidade latina de um Tango/o fogo alado do meu corpo.../" E mais adiante, no remate final: "E sou ausência/e sou presença aconchegada nos meus braços;/E sou infanta/se danço a valsa debutante na ternura/na tremura dos teus passos..."
É sempre bom respirar estes seus versos. Fechar os olhos e pensar suas imagens, uma a uma. Num tempo ruim, onde o lirismo é por vezes peça de descaso, quando não de deboche, você o cultua sem medo nenhum, e o coloca no altar onde merece. Claro, há os riscos inevitáveis que os poemas de amor oferecem. Existe, o que ocorre na maioria das vezes, a possiblidade de se cair no melodrama, no lugar-comum. Suas palavras, no entanto, têm força. Sua lírica se impõe com o respeito de quem tem o domínio pleno do verso. Você conduz a poesia. E sabe fugir do óbvio. Cada imagem é uma surpresa. Faz bem para a alma da gente ler a Poeta do Amor logo pela manhã. Impossível não sentir o fogo da paixão em cada verso. A Poesia, orgulhosa, agradece. Enquanto nós, mortais comuns, nos curvamos e dizemos amém. Bom dia, Poeta. Abraço afetuoso e fraterno. Do outro lado do oceano, Júlio |
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