Subtileza do homem, a nefasta indiferença
É um realidade do nosso dia a dia,
Caminhamos neste mundo com a diferença
Que nos é dada pela porta da vigia
E somos portadores da fútil cobiça
Que nos faz interiormente pobres.
Somos como aquele gente roliça
Que se entrega a prazeres menos nobres.
O homem teria de se conhecer primeiro,
Para depois se entregar aos outros,
Numa delicada tez de alguém altaneiro.
Quando se fala em paraíso e pecado
Não deixo de reparar que estamos prontos
A não ser o vizinho que está ao nosso lado.
Jorge Humberto
24/01/07