Perfume
Em meus sonhos
os teus cabelos
a tua tez
aos meus apelos
se desfazia
feito branca. . . feito cera
entrelaçando, sorrateira
em meu corpo
se enrosca
procurando derradeira
esgotar. . .
todo o desejo
em sua ânsia de heresia.
Tão sombria
a
noite escura
no teu manto de veludo
não é noite. . . não é dia
é somente
uma agonia
na sua ânsia, tu fazias
e me lança. . . o teu sumo
em meus lábios
em meu rosto
o teu gosto. . . teu perfume.
Alexandre Montalvan
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