O que é verdadeiro …é o negro fresco e não as estrelas em festejos …
O que é real …é a vontade de amar-te e a impossibilidade de chegar aos teus lábios …são e salvo …
Até o silêncio …antes de ser mudo ….Te disse “amo-te” quando curvava a medula do teu riço
Mas todos sabemos
Que mais tarde ou mais tarde
O tempo asfaltado
Gastará as lembranças descalças
E apenas ficará
A esperança
De um amor em escamas
Depois das distâncias
Se tornar distantes
E o coração deixar
De olhar
Teus horizontes
E a luz
Deixar de luzir
Suas pálpebras
Encarnadas