Chega singelo às profundezas do meu ser
Encontro em tua humildade a grandeza
Bons são aqueles que sabem te reconhecer
Em tua plena virtude e nobreza
E sábios são os que almejam em plenitude te conhecer
És em minha alma toda a necessária verdade
És o clamor dessa paz ingênua e irracional
És meu presente, minha esperança é nunca minha saudade
És o fervor dessa falta de fé anacrônica e passional
És em minha consciência a voz da liberdade
Em tu reside os motivos da autocompreensão
Tu acalma os corações, faz da paz merecimento
Tu se faz de vento, de sonho e de ilusão
Reside em ti também toda a luz do esquecimento
És venerável em toda sua forma, és tu a redenção
És lado certo de um jogo errado, és paciência
És meu legado maior, minhas páginas em branco
És entre as virtudes irmão da resiliência
És tu o motivo dessa ode, desse cântico
És tu o silêncio–pai da razão e filho da inteligência
Jeferson