Nas margens da ilusão
Saboreia-se o néctar divino
Que aquece o coração
Do desventurado destino.
A melodia melancólica
Faz desertar a razão
Da esperança simbólica
Que atormenta a habitação.
O sofrimento delinquente
Está carregado de solidão
E de uma forma pungente
Derrama lágrimas na escuridão...
José Coimbra