Rumo IncertoDei a minha vida um rumo incerto
Certo que um dia acertaria
Nunca segui João, Carlos ou Maria
e se um dia a algo ouvi, ouvia
meu controverso coração.
Havia a minha alma pura e imaginativa
e via a rua que cinzenta era escura
e sua melancolia exposta era crua e
eu seguia rumo a algo que desconhecia.
Olhava o tempo com um olhar anuviado
e nuvens de tempestade se formavam.
Pobre de mim! Dentro deste tempo imponderado.
Eu nunca soube o que era certo ou o errado
mas com coragem seguia a criar miragens
enfim eu pensava estar em um jardim.
Em meus caminhos eu buscava as novidades
e cavava túnel para encontrar a esperança
mas as mãos sujas é que tenho na lembrança
e da minha vida e só restou exílio e saudades.
Alexandre Montalvan
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.