Aprendi a querer-te, a chamar-te, a amar-te
quando ao despertar duma manhã de sol
o dia te reclamou, me acordando de vida;
quando ao final duma tarde pardacenta
os meus olhos te chamaram, com fé no por do sol.
Aprendi do amor, com o amor que me trazes
nas tuas palavras certas, nas tuas horas incertas...
Dá-me um sinal da tua existência, do teu jeito
do silêncio no teu peito, do grito do teu querer
dos teus olhos, do teu sorriso
dos teus lábios que me apetecem.
Dá-me, meu amor, de ti...
***
porque um poema se pode fazer nas horas incertas do tempo certo do sentir...