Eu sinto
(tenho) em mim um amor puro,
delicado e sincero.
É tão tudo isso
que é capaz de abdicar dos prazeres momentâneos,
em prol de um bem maior, [a essência do
próprio amor, que é divina]
Quando
minha alma chora, chora a ausência, chora a saudade,
chora a solidão
(...) e então
eu choro e sangro em versos e isso lava a minha alma
e ameniza a minha dor.
Em minha vida
[pelo menos de forma consciente] acho que nunca
mitifiquei e nem idolatrei ninguém,
seja homem ou mulher e,
caso eu esteja
amando de forma errada, com ares de quem está
idolatrando um simples mortal,
(...) é hora de parar e refletir,
pois aqui na terra e também nos céus não há nada e nem
ninguém maior que o meu Deus, que é dígno
de toda honra, glória e louvor!...
Fernanda Xerez