Poemas : 

OUTUBRO

 
Das tílias caem as folhas secas
deformadas e sem cheiro.
O sol, ao entardecer
já não sai aceso, como saía
por entre dos ramos dos plátanos.
É outubro, prenúncio do frio
do céu cinzento e tímida cor
na eminência das chuvas.
O inverno já se estende ao testemunho
para continuar a estafeta.
E outros pássaros virão
saudosos do aconchego
dos ninhos que resistiram...

 
Autor
jluis
Autor
 
Texto
Data
Leituras
536
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
12 pontos
2
1
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 24/10/2018 14:12  Atualizado: 24/10/2018 14:12
 Re: OUTUBRO
... Envelhecer, qualquer animal é capaz. Desenvolver-se é prerrogativa dos seres humanos. Somente uns poucos reivindicam esse direito. Parabéns.