Desejo a cerveja barata
A casaca que desconforta
Percepção que bate a porta
A boca que me beija e mata.
Repudio o primor primata
Da voz que nasce natimorta
Que excede em proporção exata
Que nada tem que fere ou corta.
Em prefiro um campo de lírios
De flores nos cabelos feitos
Da boca que busca outra boca
Dos dados do dedo em delírios
Que aponta o erro do outro sujeito
Do culto da cabeça oca.
Gyl Ferrys