A Torre do Castelo
Na torre do castelo
Ela estava a lamentar
No julgo paterno
A impedia de amar.
Eram muitos pretendentes
Que não queria lamentar
A perda de sua vida
Somente em desejar.
As reuniões aconteciam
O pouco tempo de alegria
Já voltava a agonia
O véu no rosto cobria.
O outro rei
Que a pretendia
Sem amor, sem correria
A promessa era agonia.
Juntando reinos em aliança
Era promessa de criança
O rico da aventurança
O pobre da gastança.
Nesse trocadilho da vizinhança
Era o jeito encontrado
Numa aliança que vende criança
De um rei pobre da gastança.
Sua terra sofre com ingerência
Não tem horror nem ciência
Tudo era conveniência
Até um dia, da Torre se liberar...
Marcelo de Oliveira Souza,IwA