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A caneta chora pelas nove horas

 
A caneta azul, chora
pelas nove horas.

Prende a miudagem nova
com a cabeça ainda pouco atenta.

O pão entra no saco
de carne pois está a dar horas há algum tempo.

Brincadeiras sem boné
prendem-nos ao Sol do meio dia.

Mais um dia intenso que passou
sem dar por nada, na estrada.

A vida espreita em cada esquina
trocando os cromos da caderneta





Carolina

 
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Carolina
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Enviado por Tópico
flavio silver
Publicado: 01/04/2008 19:41  Atualizado: 01/04/2008 19:41
Colaborador
Usuário desde: 24/09/2007
Localidade: barcelos
Mensagens: 1001
 Re: A caneta chora pelas nove horas
este teu poema, deixa-me que te diga, é muito interessante.
gostei da forma imagistica em que descreves a acção poética.
um bj.


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 01/04/2008 21:42  Atualizado: 01/04/2008 21:42
 Re: A caneta chora pelas nove horas
Muito bela sua escrita dançarina,
creio que já fiz parte da miudagem desatenta...
mas ainda estou desatento pensando em quando fui só um rebento, com cabeça de vento..

nas núvens, a pipa quase empinava com o veto de minha cabeça de vento, que vivia nas núvens...

Quanta saudade!!!

Parabéns!


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 03/04/2008 08:54  Atualizado: 03/04/2008 08:54
 Re: A caneta chora pelas nove horas
É a essa hora que a vontade de escrever desperta para todos nós, aqueles que estão disponíveis para nesse momento o fazer!
Lindo poema professora Carolina!

Beijinhos...

Frank_Mike