Amor no Porta retratoComo as chuvas que formam rios
Um interminável passar constante
Uma saudade doida distante
Um aperto na alma, um calafrio
Deixou vazio meu porta retratos
Porem nem sempre foi assim
Terrível este destino ingrato
Pois tirou você de mim
Desfazendo-me em solitária vida
Um silencio sepulcro que enlouquece
E não adianta suplicas ou preces
Eu não pude evitar tua partida
Como estrelas que brilham no céu
Vejo a luz, elas não existem mais
Meu porta retrato cobri com um véu
Apesar da tua partida não a esquecerei
Jamais!
Alexandre Montalvan
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