DE NOVO O OUTRO
“Tenho em mim
A essência do mundo.
Reflexo dos medos e desejos.
Plural que sou
Ainda assim,
penso ver o que não sou
Em tudo que realmente sou.
Incomoda-me o Outro tão diferente...
E sei que não...
O outro sou EU DIFERENTE
E não entendo.
O carrasco no espelho
Sou eu,
Esse ser contraditório
Malvado... Odioso... Odiado.
Santo travestido...
Monstro camuflado.
E tão diferente quanto igual
É no outro que me distraio de mim
Me perdendo...
Esquecendo de novo que
O OUTRO SOU EU DIFERENTE.”
(Proteus).