Olho-te, serenamente
ao esfregar dos olhos
e sei-te moderna e linda
como te quer a cidade;
despida, mulher e minha
como te quero eu.
E do licor/perfume
desse, de tão bom
bebe a cidade, um pouco
bebo eu, parte maior
e ainda sobra tanto
para embriagar o céu imenso
o sol e as flores.
***
in
"Coisas que me apetece dizer"
(a publicar breve/2018)