Caminhos, são passos pequeninos
dados nos sonhos silenciosos
da mente aberta ao entendimento,
todos somos feitos de caminhos
sinuosos…agrestes… floridos e coloridos,
luar oculto e sol encoberto…
sombras; que não ficam
rasgos em véus que se desenham
nos (in)certos descobrimentos,
nos raios de sol
que das montanhas abraça o mundo;
assim creem os poetas,
assim sonham os idealistas…
há nuances claras crescentes
nos ombros dos homens de boa vontade
não abrem mão da verdade
despedem a alma da mentira
da sombra que rodeia e não se abriga
sem autorização do eleito coração
que quer viver à luz da poesia…
acender velas que ardem
numa chama constante iluminada
pelos versos dispersos,
sopros de vento
que cantam a melhor emoção
a abrir caminhos na realidade da ilusão
que altera todo o círculo que se toca com mão…
brilha, brilha
com clareza e exatidão
sem distância quando na alma
há o espírito de união
como se fossemos todos irmãos,
irmãos com o sangue da escrita
a pulsar na voz do silêncio
que liberta as correntes carentes da humanidade!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...