SEGUINDO-TE
(Jairo Nunes Bezerra)
Devagar vais sem destino caminhando,
Aproximado sigo-te pela mata esverdeada...
A ingerência do luar vai clareando,
Afastando a negritude enclausurada!
O nosso afastamento foi de repente,
Atritos compartilharam nosso afastamento...
Tua partida foi rápida, veemente,
E unilateral foi o meu atual lamento!
Os teus cabelos esvoaçando aos ventos.
Liberam movimentos lentos,
E ampliam as minhas sensualidades!
E tristonho lamento ter-te perdido,
Desolado ante um sol desfalecido,
Que agora não mais libera luminosidade!
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