Pingos da Chuva.
Não sei o que posso ouvir e ver,
A mão treme e o pensamento pesa,
Queria ver o poeta sorrir, escrever...
Mas ele queda a pena cai silêncio se faz...
Pouco a pouco os pingos da chuva...
Vão-se entornando em bica, fazem rios...
E outros navegam sem brisa ou vento.
A vida vai chegando à estação final...
Navegando nos rios da chuva, talvez?
Então no horizonte defasa-se a neblina
Que outrora foi o manto sinuoso fino.
Invadindo atrevido, mas brando e cativo...
Asas, menestrel furtivo, canto do rouxinol.
Deixou a chuva ser, as frias notas da melodia.
Baroneto.