SAUDADE PERSISTENTE
(Jairo Nunes Bezerra)
Quando te vejo penso que fui para o além,
E fito-te bela santa à minha frente com euforia...
De emoção meu corpo padece não se contém,
E abraçar-te é o que mais queria!
E sorridente partes de repente,
Deixando-me na piscina tristonho e solitário...
De frio tirito os dentes,
E de tua imagem continuo visionário!
E os meus olhares viajam pelo espaço,
Semiabertos, adormecidos sem descasos,
Ante a queimação solar!
E a lembrança de ti distanciada se perpetua,
E já sofro a saudade que atua,
Vibrante tal as ondas do aproximado mar!