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Lágrimas

 
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Lágrimas

Quisera entender por que eu derramo tantas lagrimas
Que estão escondidas no meu ser que sofre ingratidão
O meu sol já não brilha e não há estrelas de felicidades
É um mundo de trevas onde só existe esta escuridão

Lágrimas sentida brotam dos meus olhos diariamente
E assim inconsciente banho a vida com pranto meu
Que vem do sofrimento, mas a minha boca só mente
Finjo-me feliz, mas ninguém é mais triste que eu

Esse meu país de lágrimas é habitado por nostalgia
Já faz muitos anos que eu não conheço mais a alegria
Parece que cai sempre sobre mim o temporal da dor

Eu já procurei me enveredar por outros caminhos
Mas eu tropecei e sempre pisei nos mesmos espinhos
Não vejo saída, seja para onde o local que eu for.

jmd/Maringá, 23.09.18




verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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