Não podemos obrigar ninguém a amar-nos, não podemos apontar um coração como sendo nosso. Não podemos olhar nos olhos e reclamar o mesmo sentimento que transmitimos. A mesma ternura que por ela sentimos...
Por vezes chega a altura de dizer adeus, e, no meu caso esse adeus vem vezes demais. Vem tanto da minha boca como dos lábios que busco. Vem forte e doloroso e crava novamente em mim o adeus do "Eu" amoroso, abrindo novamente as portas para o "velho eu" que novamente tapa o coração, para de beijar e busca gemidos em vez de palavras, que busca prazer em vez de amor...
Este "Eu" que a maioria das mulheres conhece na cama não é o verdadeiro, é sim o lado fraco do homem que sou. E se por ele te apaixonas loucamente não esperes retribuição pois se ele não é capaz de beijar-te não será também capaz de entregar-te o seu coração. Este homem para no tempo até encontrar alguém que desperte o calor no peito novamente e, como um ciclo vicioso, acolhe novamente a dor que o faz fechar novamente o coração. Esse sou eu, um corpo que dança desnudado com o abrir e fechar do amor!
FS