A tarde e eu... a pensar na minha finitude,
na minha vida de escassos prazeres cumpridos —
... e tudo se resume num concerto de vento frio, dança de sombras magrelas de árvores ao sol poente, lançadas na grama judiada.
E no meu corpo não-tripulado,
uma vontade de nada,
exceto talvez de um gole de 20 ml de cachaça do norte de Minas.
Eis o concerto da vida sem esperas!
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[Desterro, 10 de setembro de 2018 - 17h54]