Poemas : 

A GUERRA DO AMOR

 
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A GUERRA DO AMOR.

Neste mundo, nesta Terra,
Há tanta, tanta guerra,
Mas todas elas diferentes.
Há a guerra pelo poder.
Há a guerra pelo dinheiro.
Há a guerra no desporto
Para tentar ser o primeiro.
Mas não há melhor guerra
Do que a guerra do amor
Que já vem das noites os tempos;
Para Adão e Eva...
Talvez fosse passatempo!
É uma luta corpo a corpo,
Num bailado de felicidade.
As armas? são os olhos que brilham
Como espadas cintilantes,
Lábios que se entre-cruzam
Entre dois seres amantes.
Dois corpos jamais cansados
De lutar como guerreiros
Pelo amor aprisionados...
Felizes prisioneiros!
No fim dessa luta de amor
Nossos corpos abandonados,
Descansando alongados
Nesse campo de batalha
Que não era que uma cama,
Recebemos como medalha
Um fósforo, que nos deu a chama
Para acender nossos cigarros.
E entre duas aureolas de fumo,
Minha mão tomou teu rumo
Indo acariciar o teu corpo;
Fechas-te os olhos de conforto
Ao sentires minha caricia.
Nossos corpos transpirar.
Nossos corações suspiraram
Num suspiro de trovador.
Então, senhores das guerras
Enterrai as espingardas
Até que elas deem flor.

A. da Fonseca






SOU COMO SOU E NÃO COMO OS OUTROS QUEIRAM QUE EU SEJA

Sociedade Portuguesa de Autores a Lisboa
AUTOR Nº 16430
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http://monplaisiramoi.eklablog.com. contos para as crianças de 3 à 103 ans
http://a...

 
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Alberto da fonseca
 
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Enviado por Tópico
Gyl
Publicado: 17/09/2018 09:47  Atualizado: 17/09/2018 09:47
Usuário desde: 07/08/2009
Localidade: Brasil
Mensagens: 16148
 Re: A GUERRA DO AMOR
Não há guerra mais divina, querido Alberto. Concordo contigo: Menos armas e mais flores. Abraços!


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 17/09/2018 21:05  Atualizado: 17/09/2018 21:09
 Re: A GUERRA DO AMOR
O seu poema poeta(primo) Alberto Fonseca, está bem estruturado, tanto na guerra dos homens, como na guerra do amor, (aqui muito caloroso e sensual).
Na triste guerra dos homens, ilustra bem a forma e sua sensibilidade nas situações deveras comoventes, na maioria catastróficas.
Ai a guerra dos homens. Guerra essa sempre estúpida, quaisquer que sejam as razões que a justifiquem.
Quanto à guerra do amor, essa sim, merece um trato e destaque especial, porque o amor não começa e termina do modo que pensamos.
O amor é uma batalha, o amor é uma guerra pacifica entre dois corpos e ambos ganham em volúpia a batalha, atingindo o clímax numa guerra em crescimento contínuo de cumplicidade dos seus atos e dizeres.
Caro amigo (primo) Alberto, sou um verdadeiro discípulo e crente do amor, na essência da sua paixão e sentimentos. Quando ao longo da vida se ama de verdade, sendo esse amor saudável, recíproco e sem tabus, é-se uma pessoa feliz ao lado da cara metade de quem ama, é amiga, companheira quer nas boas e más horas, das longas jornadas da vida.
O amor é uma guerra linda, precisa de ser cúmplice entre ambos e do alimento para não vacilar.
Desejo ao meu caro poeta Alberto, francas melhoras, pois a saúde é a base essencial para a vida e para o amor.

Abraço e Bem haja
António Fonseca