Quis um dia que a vida
fosse esquecida
nos brancos ventos…
A viagem incessante
com varandas de sol
no areal da existência,
margens de um mar
onde os segredos
cabem todos sem lugar…
Era vento…sol
mar…sonhos…desafios
todos embrulhados
no prateado luar
em crescentes pedidos…
Ficamos assim sem nada
nas margens onde as ondas beijam,
calamos todos os medos
pelo silêncio que nos une…
Quis a vida assim,
eu aceitei!
Disse (A)Deus a tudo o que sou
caminhei em busca de novos lugares
onde a palavra amar é um verbo
a rimar com a vida!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...