Hoje meus olhos choram a solidão de mim,
Esta mágoa que corrói,
Que dói…
Que mói…
Que parece não ter fim!
Cada gota de sal que me alimenta a boca,
Corre como um rio, onde meus olhos são cascata!
E esta melancolia quase louca…
Esta incerteza de ser o que não quero,
De estar onde desespero
Aos poucos quase me mata!
À se eu pudesse curar a asa ferida
Voar em cada liberdade… a guarida,
Saber que tudo já está bem.
E num golpe de asa mais… sentir a vida.
F.Serra