Enviado por | Tópico |
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Gyl | Publicado: 13/09/2018 17:53 Atualizado: 13/09/2018 17:53 |
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Re: Reduzo a cinza as cartas de amor
Foi muito feliz na confecção deste poema que tem alma e voz, Zita! Destaco: "Escrevo cartas de amor
com o instinto das manhãs, abertas com o assédio da flor inicial, gerada no cálice cinzelado pela noite. Pelo dom do lume, pela fome dos bichos, nasce a videira do espírito, mantimento da palavra. " Obrigado por partilhar conosco tão precioso tesouro literário! Beijo! |
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Jmattos | Publicado: 13/09/2018 19:24 Atualizado: 13/09/2018 19:24 |
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Re: Reduzo a cinza as cartas de amor
Zita
Reduzo a cinza as cartas de amor, por o amor criar suplício. Nasce a sua cura na criação do amor plural, no fiel e infiel, na secreta existência do alheio. É [sempre] entre a multidão a descoberta da outra metade da maçã. Gostei imensamente dessa estrofe, em particular dos últimos versos! Li e reli como se fosse um enigma da esfinge, acredita? Parabéns! Beijos! Janna |
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Rogério Beça | Publicado: 14/09/2018 10:20 Atualizado: 16/09/2018 18:05 |
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Re: Reduzo a cinza as cartas de amor
"...Para ao sonho se chegar
pede a margem, outra margem..." A margem não fica sozinha sob pena de nada ser, e o sonho é coisa de margens. As cartas de amor que se reduzem a cinza têm sempre o papel de serem reescritas. Há uma personificação das cartas, com a ideia dos homens serem cinza e de a elas voltarem, colocando, para mim de certa forma, o amor como essa matéria indefinível que todos procuramos, porque a "criação do suplício" sempre dá sabor à vida. Gosto imenso. Abraço |
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Volena | Publicado: 14/09/2018 10:48 Atualizado: 14/09/2018 10:48 |
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Re: Reduzo a cinza as cartas de amor P/atizviegas68
Belíssimo! Mas neste mundo nada se perde...até das cinzas renascem flores! Um beijo poeta Vó
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