Enviado por | Tópico |
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Carii | Publicado: 05/09/2018 20:16 Atualizado: 05/09/2018 20:16 |
Membro de honra
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Re: voo
... gostei da sensação ao ler. Levitei ao ler os teus versos. Muito bonito! Abraço.
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Enviado por | Tópico |
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Rogério Beça | Publicado: 06/09/2018 10:31 Atualizado: 20/09/2018 15:07 |
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Re: voo
Se juntarmos António Gedeão e Rui Chafres encontramos ligações de artistas consagrados com o teu poema.
Na "Pedra filosofal", "...eles não sabem nem sonham / que o sonho é uma constante da vida / tão concreta e definida / como outra coisa qualquer..." do primeiro com o "...só o que é livre e leve pode voar..." do outro trazem-nos a esse ilimitado mote. Talvez apenas o amor seja mais cantado. O voo para o Homem é coisa recente. Até há um século ou dois atrás era um sonho voar. Da Vinci projectou desenhos com asas articuladas, mas apenas com os motores de combustão interna é que aviões se tornaram "...aluviões...". Acho as estrofes muito delicadas, na métrica curta e na rima suave. O sonho como o amor pode ser repetido à exaustão que não cansa. E sim, é obrigatoriamente livre, solto, motor dos inventos e cheios de vida. Se sonhar não basta, a terceira estrofe dá a fórmula para o atingir. A metáfora em "...vou de pássaro..." foi bem conseguida, porque o efeito natureza coloca o voo num espectro mais puro e natural. Selvagem até. Qualquer outra "boleia" (parapente, asa delta, avioneta) tiraria impacto. Sonhemos então... Bj |