Enviado por | Tópico |
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Gyl | Publicado: 01/09/2018 00:11 Atualizado: 01/09/2018 00:11 |
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Re: sem telhado pra ventania
Um lápis para poder ganhar o pão. Muito bom, Mary! Gostei da abordagem social. Beijo!
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Rogério Beça | Publicado: 01/09/2018 11:05 Atualizado: 01/09/2018 11:05 |
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Re: sem telhado pra ventania
"...menino à margem..."
Falham as oportunidades para quem cresce sem o essencial: alimentação equilibrada (pior a escassez), sem abrigo estável (passando a maior parte do seu tempo na rua, dormindo num chão temporário) e sobretudo a educação, que na forma que deste de lápis tem um peso enorme no futuro. Havendo excepções, quem cresce à margem, torna-se da margem (o comum marginal, daí vem a palavra). A segunda estrofe está cheia de "...não cabe..." em que a igualdade é uma miragem medieval, em que os sonhos parece coisa dos outros, ou para os outros. Finalizando o teu poema. É comum essas crianças serem adultos precoces, com responsabilidades que não deviam ter e com trabalhos que vão contra tudo o que o liberalismo tentou obter. Além dos meninos de rua, o teu poema fez-me lembrar a geração dos meus pais que aos 10 anos acabavam a escolaridade obrigatória e iam trabalhar para o campo, ou para a casa das senhoras ricas. Coisas da miséria (decidi não chamar pobreza)... Bj |
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Betha Mendonça | Publicado: 01/09/2018 17:45 Atualizado: 01/09/2018 17:45 |
Colaborador
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Re: sem telhado pra ventania
Mary,
Vejo vários meninos assim nas beiras dos rios aqui da cidade e das ilhas. Um poema da realidade, que mescla a tristeza e poesia que nela há. Bjs |
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Luizfeliperezende | Publicado: 03/09/2018 00:20 Atualizado: 03/09/2018 00:20 |
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Re: sem telhado pra ventania
Gostei como tratou a questão social. Abraços.
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