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NO AVANÇAR PERSISTENTE DO TEMPO

 
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NO AVANÇAR PERSISTENTE DO TEMPO
 
NO AVANÇAR PERSISTENTE DO TEMPO
(Jairo Nunes Bezerra)

Na cadeira de rodas vegeta pensativo,
Triste visualiza o espaço circundante...
Sem seus sorrisos foi-se o jovem ativo,
Que envelhecido deixou de ser andante!

Das mulheres figuram sensuais lembranças,
Que adoçavam as luxúrias dos momentos...
Foi-se com as circundantes esperanças,
Daí os seus sucessivos lamentos!

E a chuva que chegara inesperadamente,
Ativando o frio reinante foi-se em frente,
Levando para os esgotos as suas lágrimas!

O sono que fugiu de sua hora... Não chegou,
Seu frágil corpo em nada se aconchegou,
E destaque foram as suas múltiplas lástimas!










 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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