CLARA
“Claro como a vida
Tudo está tão obscuro
Nesse amor absurdo
Quase anedótico
Quase irracional
Paradoxal...
Quase carnal.
Clara como a luz
Que não ilumina
Te vejo como salvação.
A perdição encontrada.
O encontro que não há.
Clara como o ar que falta
E não basta.
O amor que não se completa.
O desejo interrompido...
O paraíso vislumbrado
Em uma mulher transcendental.
E fica assim...
Eternamente assim.”
(Proteus).