NOVO DESTINO
(Jairo Nunes Bezerra)
Caminhando agora orientado por frágil luz,
Sigo vagando fitando o espaço azulado...
Não sei para onde o meu passo me conduz,
E de saudade fico alucinado!
Cansei de permanecer numa mesma cidade,
Sentindo a falta de lazer...
Sem acuidade,
Minha limitação seria o eterno sofrer!
Espero, espero mesmo, nova vivência,
Desprezando a indolência,
Alimentando-me com o provir de emoções!
E em novo habitat serei feliz, tenho certeza,
Ao deixar de lado a inominável incerteza,
Recebendo claras luzes, excluindo escuridões!