O dia não era escuro
Nem mesmo cinza
Mas não tinha cor
Eu caminhava nos trilhos
Da rotina e do dia a dia
Distraído.
Tentando voltar ao presente
Mas o futuro chama
E o passado assombra
Só que o meu trem descarrilhou,
O maquinista se perdeu, tomou
Relâmpago direto do céu azul.
Trovão, raio na cabeça,
Teu olhar me paralisa.
E agora meu peito arde
Minha mão treme
O coração para.
E o ar foge num suspiro
Que eu tento disfarçar
E depois disso
Quando menos espero.
A memória, como se Zeus
Irado com o meu ser,
Me atinge com esse raio.
Me eletrocuta com seu olhar
Me carrega
Que eu te conduzo
Dentro do meu peito
Gostaria de comentários e críticas que me ajudassem a melhorar