Nos livros que folheio, Leio-te ! Nos desenhos que faço, Traço-te ! Nas paisagens que anseio, Vejo-te ! No murmúrio das ondas, Ouço-te ! No ar que respiro, Siinto-te ! Na voz que canto, Amo-te! Nas idéias que tenho, Penso-te ! Nos trabalhos que faço, Acho-te ! E confesso, liberto, sofrida, de espera entorpecida, na fonte da vida, na estrada que piso, tanto preciso de Ti !