Nostalgia de SerNão existe muito a escolher
tudo parece tão igual
e descartável, como tudo que é material
neste tempo de agora!
difícil é discernir entre o inicio e o seu final.
Não existe mais nada que seja absoluto
tudo é perecível e passível de esperança
a própria vida esta de luto
na atual modernidade é a tempestade
que vem depois da bonança
Tudo tanto se acaba, quanto começa pronto,
é a arte do menos a fazer e dizer,
salta-me
os olhos a metáfora entre o inicio e
seu destino
e é a menor distancia a se saber,
não existe um meio do caminho, não existe
um acontecer.
Na minha cidade que nunca foi minha
caminhei sozinho na noite de estrelas anuviadas
segui igual a multidão que apenas tinha
em suas mãos... mentes vazias e fatigadas.
Neste tempo de agora
o amor cavou a própria sepultura
e se aniquilou na realidade dura
então chora alma vazia...muito embora
não seja tão triste esta nossa nostalgia.
Alexandre Montalvan
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