Como destro pintor, na tela da vida, o sentir rabisquei.
Melodia e cor acrescentei.
O sorriso da alma amei, tracei.
Felicidade vislumbrei, pintei.
Tela de cor e sabor....
Um "algo" que imaginei.
O mel transformado em fel.
O que era sem ser, transformado no que é, sem nunca ter sido.
Silêncio que grita de saudade.
Memórias sussurradas a um ser,
Que não quer deixar de crer.
A verdade abriu a porta
A mentira a fechou
Realidade que se apresentou.
É pintura insana, por mim inventada.
Ilusão de cores delineada.
Era tudo e não era nada.
Eis uma Tela pela ignorância, criada.
Luisa Vidal