depois da poeira dos poemas
e da besta do amor
resta-te “ Ar a mar “
as folhas …
as Soltas …
as Caídas …
as Escritas …
as por Escrever
remendá-las
junto
dos teus ramos
que ainda podem
servir para segurar abraços
e dar laços de corpo
deverias também
extinguir essas lágrimas de aço
e voltar a escrever …
agora com os olhos
de sede
as letras
de sempre
nos nossos
secos
lábios