Eu a vi em chuva de prata
em um terreno perto do córrego
lá da roça;
aquela imagem
invadiu minha mente
como se fosse doce veneno
em mágica;
depois disso,
via-a, àquela mulher que nos visitava,
retornar a casa, diferentemente
agraciada:
enquanto ela tomava banho,
imaginei, imaginei sua chuva de prata
e, com toques de minhas mãos
excitadas,
em pouco eu gozava:
“Depois que ela saiu,
entrei despistado no banheiro
e guardei de presente a toalha
com seus restos prateados!”
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)