Às Vezes
Às vezes sou sem senso,
O mel quando em ti penso,
Sou a fúria na escuridão,
E o azedo que espremo do limão.
Às vezes sou o olhar colorido,
E no segundo seguinte o acusador do maldito,
Ora sou a calma do meu mar,
E a tempestade que deita tudo pelo ar!
Às vezes sou a prosa cómica,
O cientista da formula atómica,
Hoje sou versos e flores,
Sou o amor e minhas dores!
Já fui pequeno e grande guerreiro,
Já fui a espada e teu curandeiro,
Às vezes sou o nada e o universo,
Às vezes sou só sonho, onde adormeço!
Nenúfar 19/1/2008