SILÊNCIOS
“Não sei quantos silêncios aguento.
Gritam em minha alma como prisioneiros
Em masmorras
E possuem rostos terríveis
De amores antigos.
De recentes amantes...
Cicatrizes abertas...
Canções incompletas.
Não, não sei quantos silêncios aguento
Enquanto não te vejo
No paraíso dos meus sonhos.
Não sei quantos silêncios aguento...
Barulho demais no não ruído do mundo...
E não ouço a voz de quem deveria...
Não, não sei quantos silêncios suporto ainda...
E nada de você...
Não demore em suas respostas mal dadas...
Não sei quantos silêncios aguento...
Te espero.” (Proteus).